quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Me empresta teu quintal?!

"Senhor Governador do Estado do Rio de Janeiro, venho por meio desta carta, em tom amistoso, pedir que permita a entrada do meu produto em seu país. Tendo em vista que seu país é um grande mercado consumidor de meu produto, movimentando assim, grande parte da economia de meu país. Meu produto também movimenta a economia de seu país, ele é encaminhado para classe mais pobre e vendido a peso de ouro para todas outras classes. A elite já não vive  sem e a classe média sempre o consome com freqüência. Uma mão lava a outra, que, Aposto que você senhor governador tem filhos para criar e uma mulher pra agradar e tenta proporcioná-los tudo do bom e do melhor, assim como eu! Peço sua colaboração na entrada de meu produto em seu país e pretendo recompensá-lo com alguns milhões de dólares semanais. Eu sou um homem de palavra, e estou a fazer minha parte pedindo autorização e a colaboração ao senhor Governado do estado do Rio de Janeiro para entrada e facilitação de meu produto em seu país, e tenho certeza que não irá recusar. Gostaria de lhe convidar para conhecer minha grande fazenda  em Puerto Viejo, para que possa passar um momento de lazer e luxo com sua família e assim então ficarmos mais íntimos nos negócios. Agradeço desde já a sua atenção e conto com seu comprometimento."

Sr. Alvares Fuentes Batista

Alguém tem dúvidas de que é mais o menos assim que as coisas funcionam em nosso país? De como membros do estado utilizam recursos que o próprio estado oferece pra  tornar-se imune, enquanto a população vive a mercê do violência e da corrupção. É meus caros, essa facilitação pro tráfico já existe há muito tempo, há poucos gozando de um bem passageiro enquanto muitos suportam um mal permanente. Não seria muito difícil tirar o pino da granada, e dar um basta nisso tudo, pra isso precisaríamos de uma ação direta do governo com participação da população. Mas tudo fica mais difícil quando envolve quantidades absurdas de dinheiro. Só nos resta esperar e achar que a repressão das forças especiais(BOPE) seja o suficiente. Eles são tão vítimas quando nós. Na verdade todo mundo é bonzinho, mas alguém tem que pagar a conta!!!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

30 HORAS!

 
Quem nunca imaginou um  dia que houvesse algumas horas a mais? E  ficou imaginando como seria divertido administrá-las. Bem 6h a mais estaria de bom tamanho, terminaria como número par, não ficaria aquela "ponta" desconfortável ímpar. Nada contra números ímpares, mas é que os pares são mais sistemáticos por se casarem.

"Se o dia tivesse 30 horas, eu poderia passar mais tempo com minhas filhas!"


"Se o dia tivesse 30 horas, eu teria três empregos!"


"Se o dia tivesse 30 horas, eu sofreria mais!"


"Se o dia tivesse 30 horas, eu poderia ganhar mais dinheiro, seria perfeito para os negócios!"


"Se o dia tivesse 30 horas, passaria mais 6 horas ao seu lado!"


"Se o dia tivesse 30 horas, dormiria apenas 4, e com tempo restante dominaria o mundo"


"Se o dia tivesse 30 horas, colaboraria mais para o bem dos necessitados"


"Se o dia tivesse 30 horas, teria um tempinho pra me recuperar antes de chegar em casa  e a desculpa de reunião colaria todo dia com minha mulher"


"Se o dia tivesse 30 horas, seria escravo de tudo que penso em fazer e não faço"



"Se o dia tivesse 30 horas,  a lembrança de ontem estaria mais acesa"



Sei que essas 6 horas a mais alterariam o padrão real do tempo  em que vivemos, mas a idéia foi tê-las como  uma forma de bônus, algo a mais. Seria louco, mas o tempo que eu teria para aproveitar, amar, me divertir, conseqüentemente teria para chorar, sofrer e morrer. As oportunidades e os riscos aumentariam proporcionalmente. Seria muito tempo pra eu me preocupar e pensar no que fazer ou viveria tanto que nem me importaria com isto?

Estou menos objetivo, mas você coordena seu tempo e utiliza-o como bem entender ou desejar.

 Mas pensando bem, acho que vou subtrair 6 horas dessas 30 horas, e tentar administrá-las.(rsrsrsrsrs)

sábado, 2 de outubro de 2010

A política de bairro.

Bom, imagine o ano que quiser a data que desejar, mas que seja um pouquinho além da época atual que está vivendo agora (idéia futurística). Uma revolução doméstica está por vir, trabalhadores estão cansados de pagar impostos e não terem o retorno adequado e então surge à idéia de uma política autônoma, independente e sistemática.

Funções foram delegadas, pessoas foram escolhidas, moradores estão de acordo. Um novo controle político, chamado de política de bairro. Tudo isso após vários atentados ao governo brasileiro, escândalos políticos, dossiês que nunca deram em nada e a incapacidade estatal de controle da situação. Deram frutos uma nova forma de se pensar e agir, muito além do que um voto pode alcançar. Um desejo de mudança, mas uma idéia com iniciativa direta e ambiciosa.

Cada bairro teria o seu síndico, subsíndico, e toda assessoria necessária. O imposto seria recolhido e aplicado nas prioridades daquele determinado bairro.

Na passagem por cada bairro, sua identificação seria obrigatória, portaria uma carteirinha de identificação, sem ela o acesso seria impossível, em caso de violação o bairro teria autonomia suficiente para aplicar suas leis de acordo com a ética anárquica regente em cada bairro.


Os representantes sindicais  se reuniriam entre três e três messes, para tratar de assuntos individuais e coletivos, com interesse de manter a ordem e o bem estar social.

Essa idéia já me passou pela cabeça várias vezes, um instrumento estatal estaria sendo aplicado de uma forma heterogênea, e controlado por pessoas que necessariamente dividiriam o mesmo espaço que você. Mas será que daria certo? Ou teríamos vários países em um pequeno espaço? A elite reinaria ou a classe (d/c) gozaria da sua independência.

Sociedades alternativas e autônomas espalhadas pela cidade, “eu sou o meu próprio inferno”. A favela da roçinha não teria um pingo de dificuldade em se adaptar e poderia administrar sua própria ilegalidade (depende do ponto de vista).
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Todos estão tão próximos e tão separados ao mesmo tempo, talvez já estejamos vivendo assim e não queremos acreditar. Tua classe, seu sobrenome, cultura, forma de falar, pensar, sentir, já me dizem de onde vem e pra onde vai.
Escolha seu sindico, ou seja seu próprio sindico, o controlo da minha vida pode estar em suas mãos, e eu nem me dar conta e você também não.

Boa eleição!


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