sábado, 2 de outubro de 2010

A política de bairro.

Bom, imagine o ano que quiser a data que desejar, mas que seja um pouquinho além da época atual que está vivendo agora (idéia futurística). Uma revolução doméstica está por vir, trabalhadores estão cansados de pagar impostos e não terem o retorno adequado e então surge à idéia de uma política autônoma, independente e sistemática.

Funções foram delegadas, pessoas foram escolhidas, moradores estão de acordo. Um novo controle político, chamado de política de bairro. Tudo isso após vários atentados ao governo brasileiro, escândalos políticos, dossiês que nunca deram em nada e a incapacidade estatal de controle da situação. Deram frutos uma nova forma de se pensar e agir, muito além do que um voto pode alcançar. Um desejo de mudança, mas uma idéia com iniciativa direta e ambiciosa.

Cada bairro teria o seu síndico, subsíndico, e toda assessoria necessária. O imposto seria recolhido e aplicado nas prioridades daquele determinado bairro.

Na passagem por cada bairro, sua identificação seria obrigatória, portaria uma carteirinha de identificação, sem ela o acesso seria impossível, em caso de violação o bairro teria autonomia suficiente para aplicar suas leis de acordo com a ética anárquica regente em cada bairro.


Os representantes sindicais  se reuniriam entre três e três messes, para tratar de assuntos individuais e coletivos, com interesse de manter a ordem e o bem estar social.

Essa idéia já me passou pela cabeça várias vezes, um instrumento estatal estaria sendo aplicado de uma forma heterogênea, e controlado por pessoas que necessariamente dividiriam o mesmo espaço que você. Mas será que daria certo? Ou teríamos vários países em um pequeno espaço? A elite reinaria ou a classe (d/c) gozaria da sua independência.

Sociedades alternativas e autônomas espalhadas pela cidade, “eu sou o meu próprio inferno”. A favela da roçinha não teria um pingo de dificuldade em se adaptar e poderia administrar sua própria ilegalidade (depende do ponto de vista).
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Todos estão tão próximos e tão separados ao mesmo tempo, talvez já estejamos vivendo assim e não queremos acreditar. Tua classe, seu sobrenome, cultura, forma de falar, pensar, sentir, já me dizem de onde vem e pra onde vai.
Escolha seu sindico, ou seja seu próprio sindico, o controlo da minha vida pode estar em suas mãos, e eu nem me dar conta e você também não.

Boa eleição!


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Um comentário:

  1. Olá! Encontrei teu blog em uma comunidade [sobre blogs] do orkut. Recente, e interessante. Ri do post sobre a idade dos Países...
    Abraços!

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